Sono de ouro às margens do Prata
Categoria: Sinta
Quer dormir bem? Mude-se para a Argentina. Pesquisadores observam interações na internet para determinar os padrões de sono em todo o mundo. E descobrem onde se dorme melhor – e pior.
Leia mais:
É hora de acordar – Aulas mais tarde melhoram desempenho de alunos
Bêbada de sono – Dormir menos equivale a tomar seis latas de cerveja
A qualidade do sono é um tema sempre presente.
Agora, um novo estudo resolveu investigar em quais países do mundo dorme-se melhor.
A pesquisa foi feita em parceria entre as universidades de Chicago (Estados Unidos) e Monash (Austrália).
Para reunir as informações, os pesquisadores resolveram focar no que todo mundo tem em comum.
Tempo conectado na internet.
Afinal, se os padrões de sono estão mudando, é graças ao uso da tecnologia.
Para revelar padrões globais de sono, os pesquisadores analisaram um trilhão de atividades online.
Eles analisaram quantas vezes gadgets em 600 cidades do mundo conectaram-se e desconectaram-se da internet.
Estes dados foram registrados a cada 15 minutos ao longo de sete anos.
De modo geral, a América do Norte permaneceu a mesma durante o período do estudo.
A Europa revelou estar dormindo menos.
E o Leste Asiático está dormindo por mais tempo.
De modo mais específico, quanto a dormir mais, o estudo determinou um ranking entre os países.
Os três países que mais dormem são Argentina (10 horas e 16 minutos), Espanha (9 horas e 58 minutos) e Ucrânia (9 horas e 50 minutos).
Em média, do outro lado do Rio da Prata, os argentinos deitam às 22h29 para levantar às 8h44.
Completam o Top 5 a Turquia (9 horas e 46 minutos) e o México (9 horas e 45 minutos).
O extremo também foi revelado.
Os países com menos tempo entre os lençóis são Japão (7 horas e 16 minutos), Eslovênia (7 horas e 28 minutos) e Suriname (7 horas e 55 minutos).
Os japoneses vão para a cama às 23h03 e já estão de pé às 6h20, em média.
Os americanos estão em 10º lugar entre os que menos dormem (8 horas e 31 minutos).
Há uma clara relação entre tempo dormindo e progresso.
Países com maior uso da internet , o que significa menos sono, crescem mais rápido economicamente.
Mas, a que custo?
Mais tempo conectados significa menos sono – com todas as consequências.
Inclusive na balança, o que soma à crise global de obesidade que vivemos.
Muito provavelmente você está lendo esta matéria no smartphone.
Se for à noite, deve estar deitada na cama, enquanto o sono não vem.
Amiga, assim ele não vem mesmo.
E, quando vem, o uso de equipamentos eletrônicos na hora de ir dormir provoca um sono em etapas.
É o chamado junk sleep.
Para saber mais sobre o assunto – clique aqui.
Tags: junk sleep, Lucilia Diniz, qualidade do sono,