Sim, é muito difícil

Chega de dourar a pílula. Para melhorar o autocontrole, estudo recomenda encarar a dieta do jeito que ela: difícil. A imagem realista dos desafios da perda de peso pode levar a maiores resultados a longo prazo.

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Encorajar as pessoas a seguir uma dieta é dizer “sim, você pode”?

Aparentemente, mascarar a realidade não ajuda.

É o que afirma um estudo feito pela Universidade Drexel (Estados Unidos).

Nele foi descoberto que dizer às pessoas que a perda de peso é mesmo difícil as motiva a emagrecer mais.

Mas há um porém.

A estratégia não levou os participantes a alcançar o objetivo original: modificar ou substituir muitos dos alimentos não saudáveis em suas casas.

O estudo revela implicações conflitantes.

“Por um lado, dar às pessoas com sobrepeso um sentido realista do dilema em que se encontram pode promover restrição cognitiva sobre o seu comer no curto prazo”.

A explicação é de um dos autores, Dr. Michael Lowe.

Entre as poderosas forças que enfrentam estão uma predisposição genética em relação à obesidade.

E uma maior susceptibilidade a sucumbir ao apelo das tentações.

O estudo visou determinar a eficácia de três intervenções de perda de peso.

Foram elas a terapia comportamental, terapia comportamental com dieta, e um treinamento para fazer trocas vantajosas.

Para isso foi feito um teste com 262 indivíduos, todos com sobrepeso e obesidade.

O grupo foi divido em três, aos quais foi atribuído um dos três métodos.

O esforço foi acompanhado ao longo de três anos.

A terapia comportamental usada envolveu definição de metas, pesagens regulares, exercícios e acompanhamento da alimentação.

A dieta substitui café da manhã e almoço por shakes ou barrinhas de nutrição com calorias controladas.

Já a terceira estratégia registrou melhores resultados.

O treinamento para fazer trocas vantajosas consistiu em determinar tarefas para os participantes.

Eles tiveram que identificar e fazer mudanças em alimentos específicos.

E foram expostos a um discurso sobre as dificuldades de manter a perda de peso.

Como resultado, este grupo perdeu mais peso do que quem fez terapia comportamental.

E, ao reagir contra as dificuldades apresentadas, aumentou sua vigilância sobre sua alimentação.

O estudo foi publicado no American Journal of Clinical Nutrition.

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