Sexo mais que seguro

Morrer de prazer? Improvável. Estudo revela como, ao contrário do que se crê, fazer sexo raramente é a causa de parada cardíaca súbita. Uma preocupação a menos na hora em que nenhuma delas é bem-vinda.

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Pela breve perda da consciência que provoca, o orgasmo já foi chamado de “la petite mort”.

Em francês, significa “pequena morte”.

A expressão foi criada nos anos 1500, antes de haver conhecimentos sobre sexologia.

Este pode ser o motivo da mistificação de que o sexo pode matar os mais empolgados.

Mas um novo estudo esclarece, ou melhor, tranquiliza a questão.

A pesquisa foi feita por cientistas europeus e americanos.

Segundo ela, ter relações sexuais raramente causa parada cardíaca súbita (PCS).

Foram analisados casos ocorridos em Portland (Estados Unidos) ao longo de 10 anos.

Foram mais de 4.500 episódios.

E apenas 34 foram relacionados a ter relações sexuais na hora anterior.

São poucos, mas poderiam ser menos.

Apenas 1/3 dos parceiros das vítimas neste estudo realizaram a reanimação cardiorrespiratória.

Razão pela qual apenas 20% dos afetados sobreviveram à alta hospitalar.

O estudo ainda aponta que quem sofreu PCS no sexo tinha taquicardia ou fibrilação ventricular.

Ou seja, transar não oferece risco – em termos.

É preciso saber se você tem alguma condição cardíaca preexistente.

E atentar-se para a importância de saber fazer manobras de ressuscitação

Esta é a intervenção mais importante imediatamente após um ataque cardíaco.

O estudo foi publicado no Journal of the American College of Cardiology.

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