Seu relacionamento é fit?

O ditado diz “mente sã em corpo são”. Mas, e o coração? Estudo revela que mudanças no estado civil afetam os níveis de atividade física. E homens e mulheres reagem de forma diferente.

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Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 60% da população mundial está sedentária.

Como sabemos, a atividade física é essencial para a saúde e o bem-estar.

Entre tantos benefícios, exercícios nos protegem contra condições crônicas, regulando o peso e melhorando o uso de insulina pelo corpo.

Muitas coisas nos motivam ou desmotivam em busca deste objetivo.

Entre elas, o fato de usar ou não uma aliança.

Mudanças no estado civil criam novas rotinas e hábitos, que também podem afetar a atividade física.

Curiosamente, ser homem ou mulher parece mudar o impacto.

É o que revela um estudo da Universidade de Jyväskylä (Finlândia).

Nele, 1.051 voluntários foi acompanhado ao longo de quatro anos.

Neste período, todos usaram podômetros (aparelhos que contam os passos dados diariamente).

Como parâmetro, foi adotada a meta de dar 10 mil passos em um dia.

Como resultado, os pesquisadores registraram aumento no número de passos dados por todos.

No início, um quinto (19%) dos participantes atingiram a meta.

Quatro anos depois, a meta foi cumprida por um quarto (25%) dos participantes.

Ao cruzar os dados com o estado civil, algumas diferenças foram notadas.

Os homens que haviam se divorciado registraram menos passos do que outros homens.

Já mulheres que voltaram a se casar tiveram uma redução significativa no número total de passos.

Também foi observada a atividade física quanto à posição socioeconômica.

Neste sentido, houve um aumento de “passos aeróbicos” de homens e mulheres na classe social mais alta.

“Passos aeróbicos” são aqueles executados sem parar por pelo menos 10 minutos a um ritmo de 60 passos por minuto ou mais.

Os pesquisadores não sabem explicar o motivo das descobertas, apenas registraram o que acontece.

Diante do que, trataram de contemporizar.

“Não há necessidade de se engajar de fato na prática de exercícios para somar mais passos no dia a dia”.

A explicação é de um dos autores, Dr. Kasper Salin.

“Em vez disso, deve-se prestar atenção nas escolhas cotidianas; você pode andar em vez de dirigir ou subir escadas em vez de usar o elevador”.

O estudo foi publicado no Scandinavian Journal of Public Health.

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