Seu peso, sua sina?

Seu peso sua sina

O efeito sanfona só faz sucesso no forró. Cientistas alegam que nascemos com uma forma programada: uns com menos, outros com mais. A maioria tenta escapar do destino, mas o corpo sabota qualquer dieta para voltar ao seu “peso natural”. Será?

Segundo a teoria da “alimentação intuitiva”, a maioria de nós nasce com um conhecimento natural sobre o que e como comer. Isso inclui saber quando se está com fome ou saciado, suas preferências e o que é mais importante: como seu corpo se sente com as escolhas que foram feitas. Infelizmente, muitos de nós, por vários motivos, perde o contato com esta “sabedoria interna”. O desafio é escapar das armadilhas que os hábitos nos impõem para encontrar o caminho de volta.

Entre as armadilhas está nosso relacionamento com as dietas. Segundo Steven Hawks, professor de ciências da saúde da Universidade Brigham Young (Estados Unidos), a evolução nos ensinou que menos comida é sinal de escassez. E, como toda dieta nos faz fechar a boca, o corpo entende que deve se rebelar – e acumular toda gordura que for possível.

Mas, qual seria a saída? O livro Alimentação Intuitiva, sucesso editorial nos Estados Unidos, aponta alguns caminhos. Como dica principal, diz que devemos focar na satisfação que uma refeição proporciona. Ou seja, não esperar muito para comer depois que a fome aperta, porque seremos vorazes. E parar antes de nos empanturrarmos, porque não há necessidade.

É claro que, se pudermos fazer isso em ambientes tranquilos, longe dos problemas emocionais e comendo devagar, saboreando cada alimento, ajuda. Incluir exercícios, todos sabemos que também agrega. E os benefícios compensam qualquer esforço: menos triglicerídios, mais HDL (o “bom colesterol”), aumento da auto-estima, melhoria do estado emocional e paz consigo mesmo. E com a balança!

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