Seu futuro na balança

Se você pudesse prever, gostaria de saber se vai ganhar peso ou permanecer esbelta no futuro? Estudo revela como exame simples de imagem do cérebro pode fundamentar um tratamento preventivo para que o destino não seja cumprido.

Leia mais:

Uma pergunta indiscreta – Se pudesse, o que mudaria em seu corpo?
A medida da real beleza – O que acontece quando trocamos números por elogios

Se você está tentando perder peso, quais são suas chances de sucesso?

Segundo estudo do Wake Forest Baptist Medical Center (Estados Unidos), a chave está na sua cabeça.

Os pesquisadores encontraram uma maneira de predizer o peso no futuro com uma simples tomografia cerebral.

E a precisão impressiona.

O exame, que avalia o tamanho do cérebro, tem 78% de acerto.

No estudo fora analisados 52 participantes, com idades entre 60 e 79 anos.

Todos estavam com sobrepeso ou obesos (com Índice de Massa Corporal maior que 28 e menor que 42).

E também tinham histórico em problemas cardiovasculares ou síndrome metabólica.

Foram tiradas imagens do cérebro de cada um e, em seguida, os voluntários foram divididos em três grupos.

O primeiro seguiu uma dieta prescrita.

Já o segundo seguiu a dieta e teve que praticar exercícios físicos aeróbicos.

O terceiro seguiu a dieta e praticou exercícios de resistência.

O objetivo, após 18 meses de programa, era registrar perdas entre 7% e 10% da massa corporal.

A informação da estrutura do cérebro obtida pela ressonância magnética foi submetida a um algoritmo computadorizado que faz previsões.

As previsões foram baseadas no volume de massa cinzenta e branca dos participantes.

E então foram comparadas com a perda real de peso dos participantes do estudo após os 18 meses.

O volume de matéria cinzenta do cérebro proporcionou maior precisão de previsão em comparação com a substância branca.

E a combinação das duas superou os resultados isolados de cada uma.

Como a amostra do estudo é considerada pequena, os pesquisadores esperam incluir mais pessoas em estudos de acompanhamento.

A ideia é ampliar os tipos de intervenções que possam ajudar a melhorar a natureza preditiva do teste.

Para que, em breve, possamos contar com esta previsão de modo mais acessível.

O estudo foi publicado no periódico científico Obesity.

Tags: , , ,