Junte-se a mais de 100,000 pessoas que recebem conteúdos semanais por e-mail.
Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
Revelamos muito nas redes sociais. Agora, estudo revela como pessoas podem mostrar estarem deprimidas em suas fotos do Instagram, antes até que os médicos descubram.
Internet ajuda ou prejudica? – Os efeitos da amnésia digital
Você, robô – Estamos nos comportando como iDiots
Achamos que revelamos nas redes sociais apenas o que queremos que os outros vejam.
Na verdade, não é bem assim.
Um estudo da Universidade de Vermont (Estados Unidos) criou um algoritmo que pode prever depressão a partir das fotos postadas no Instagram.
A ideia é que o dispositivo consiga identificar casos e encaminhá-los para consultas a especialistas, antes mesmo que as pessoas sofram com os sintomas.
Pesquisadores da Universidade de Harvard também participaram do projeto.
Para chegar ao algoritmo, os cientistas avaliaram a saúde mental de 166 voluntários.
Em seguida, empregaram o algoritmo sobre as 43.950 fotos que este grupo postou no Instagram, buscando correlação com indícios depressivos nos indivíduos.
Aparentemente, pessoas deprimidas tendem a favorecer fotografias com tons de azul ou com pouca iluminação.
Ou, ainda, usam filtros preto e branco.
Elas também são mais propensas a publicar fotos com rostos, mas com menos rostos por foto.
Particularmente sobre esta tendência, isso pode significar duas coisas.
Uma delas é a necessidade de chamar atenção para si mesmo, incluindo a procura de aprovação.
A outra pode significar que a pessoa está passando menos tempo com a família e amigos.
Utilizando estes conhecimentos, o algoritmo conseguiu prever a depressão em 70% dos casos – melhor do que os 42% de precisão média dos médicos.
Segundo um dos criadores da ferramenta, Christopher Danforth, “isso é muito expressivo”.
“E é algo que pode ser incorporado em um aplicativo, ou no próprio Instagram”.
No entanto, acessar esses dados pode ser complicado para os médicos.
Isso porque a maioria dos médicos estão relutantes em ver os perfis de mídia social de pacientes, devido a preocupações sobre a confidencialidade.
Nada como o tempo para mudar comportamentos como este.
Afinal, utilizar informações que possam ajudar as pessoas é uma coisa boa que a tecnologia e as redes sociais podem proporcionar.
Junte-se a mais de 100,000 pessoas que recebem conteúdos semanais por e-mail.
Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.