O termo é conhecido assim mesmo: “food porn”. Ele é associado a pratos pra lá de gordurosos, desses que vêm com queijo derretido e bacon, ou chantilly e doce de leite por todos os lados. Mas, quando penso em como uma comida pode ser prazerosa, é uma outra categoria que me vem à mente.

Frutas fresquinhas recém-cortadas, deliciadas no momento certo, têm um apelo ao qual não consigo resistir.

Pois saiba que não estou sozinha nesta preferência.

Para quantificar o assunto na internet, foi criado o site Food Porn Index.

Através de uma espécie de placar, é possível visualizar o quanto cada tipo de alimento está sendo comentado nas redes sociais.

A programação do site rastreia o Twitter e o Instagram a cada 15 minutos.

Desde seu lançamento, já foram pesquisadas mais de 200 milhões de hashtags.

O foco é nos alimentos cadastrados com a hashtag food porn (“comida pornô”).

Nesta balança, a diferença entre as preferências é gritante: 70,1% das vezes a hashtag é ligadas à comidas “gordas” – e apenas 29,9% às saudáveis.

Ou seja, através deste índice dá para ver como o interesse em tudo que é calórico é mais que o dobro pelo que faz bem à saúde.

A “batalha” dos alimentos foi desenvolvida para abordar o assunto com humor.

Por conta disso, o site também é interativo.

São 24 alimentos, entre 12 saudáveis e outros que passam longe disso.

Clicando em cada um você dispara animações, áudios e imagens que parecem não ter fim – experimente o joguinho que apresenta o abacate.

E, para virar este jogo, passe a postar mais fotos de comidas mais levinhas com a referida hashtag!

Se estiver pensando em piadas infames sobre o formato de alguns alimentos, esqueça.

Embora a abordagem seja bem-humorada, nosso assunto é muito sério.

Será? Nem tanto, viu?

Eu bem que encaro uma gostosa pizza de vez em quando – só que é a minha pizza.

Já conhece?

O site conta as vezes em que a hashtag “porn food” foi usada

“Food porn” lembram pratos que provocam desejo – e culpa

Entretanto, é o prazer dos alimentos naturais que mais me atrai