Selfies primitivas

Amamos tirar fotos. Tanto que, sem o smartphone para produzi-las, sentimo-nos nus. Artista em férias resolveu o problema como um MacGyver tropical, ao transformar um coco em máquina fotográfica.

A cada seis meses, a indústria lança um novo modelo de smartphone, aperfeiçoando suas funções, entre elas a máquina fotográfica.

Como aprendemos a gostar do aparelho mais que de algumas pessoas, estamos sempre procurando avançar tecnologicamente.

Até que alguém vem na contramão para mostrar o quanto o hábito pode parecer fútil.

Este é o sentimento diante de alguém que tira suas selfies com um coco.

De férias e diante da verdadeira guerra de paus de selfie que alguns destinos turísticos se transformaram, o artista canadense Kotama Boubane resolveu inovar, exatamante voltando atrás em uma centena de anos.

Com o fruto do coqueiro, Kotama fabricou uma câmera “pinhole”, um dos modelos iniciais da tecnologia que registra imagens.

Trata-se de utilizar um objeto fechado com um papel fotográfico em seu interior, em que a luz entra apenas por um orifício.

Ao abrir esta entrada, o que estiver localizado na frente fica registrado.

Em seguida, deve-se revelar a imagem em um quarto escuro, banhando o papel em elementos químicos.

Para aprofundar o teste, Kotama utilizou água de coco no processo.

O projeto foi chamado pelo artista de “cc50g”.