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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
Na pele em que habitamos, a visão do mundo quase não nos surpreende. Mas, como seria se pudéssemos ver as coisas com os olhos de outra pessoa? Conheça a “máquina de ser outro”, com a qual é possível trocar de sexo, raça e também de ideia sobre estes assuntos.
Com o objetivo de questionar conceitos de gêneros, sexualidade e respeito mútuo, o coletivo Be Another Lab, que reúne profissionais de várias áreas em Barcelona (Espanha), criou a “máquina de ser outro”. Com The Machine to be Another, a comunicação e o entendimento ganharam outro ponto de vista.
Para funcionar, duas pessoas devem utilizar um equipamento chamado Oculus Rift, um óculos de realidade virtual criado inicialmente para vídeo games. Através de um experimento bastante tecnológico, passam a enxergar tudo o que o outro vê: quando olhar para baixo, a mulher verá o corpo masculino, e vice-versa. Segundo descrição dos participantes, após algum tempo fazendo os mesmos movimentos, de forma sincronizada, o cérebro se ilude e a sensação de “troca de sexo” torna-se quase real.
Futuramente, a utilização de uma versão mais doméstica deste equipamento deverá mudar a percepção que temos do outro. Será possível, talvez, a um médico operar uma pessoa usando as mãos de outro. Ou um artista pintar quadros à distância. As possibilidades são inúmeras e o limite será a imaginação. E você, o que faria se pudesse ser, pelo menos por um dia, uma outra pessoa?
Duas pessoas devem utilizar Oculus Rift conectados ao computador para a “troca de sexo” virtual
Com os movimentos sincronizados, o cérebro passa a registrar a experiência como “real”
Veja a seguir vídeo que apresenta a experiência.
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