Risco químico para fãs de fast food

Já devemos evitar a categoria por ser nutricionalmente pobre e trazer muitas calorias vazias. Agora, novo estudo revela que comer fast food eleva em até 40% níveis de químicos nocivos no corpo.

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Pois é, o tratamento contra a intoxicação por substâncias químicas é altamente recomendado para quem a elas se expõe.

Se até hoje você se julgou isenta do problema, talvez deva reconsiderar.

Ao menos, se seu cardápio privilegia o que é servido nas lanchonetes fast food.

Segundo pesquisa da Universidade George Washington (Estados Unidos), os consumidores deste tipo de alimentos têm no organismo níveis de substâncias químicas nocivas até 40% mais elevados.

O estudo analisou os hábitos alimentares de 8.877 voluntários.

Além de responderam a um questionário detalhado sobre a sua dieta nas 24 horas anteriores, amostras de urina foram coletadas, para que os níveis de componentes químicos fossem decifrados.

O objetivo era medir a incidência de dois tipos específicos de ftalatos, o DEHP e o DiNP.

Os voluntários que comeram fast food 24 horas antes revelaram ter no corpo mais 24% de DEHP e mais 39% de DiNP.

Os ftalatos pertencem a uma classe de químicos industriais usados para fabricar o material que embala o alimento e outros itens usados na produção de alimentos do universo fast-food.

Sua presença no organismo está associada a uma série de problemas como alterações no sistema reprodutor e na produção de hormônios, como a testosterona e o estrogênio.

Alterar o equilíbrio hormonal provoca alterações no metabolismo, exatamente a causa do indesejado aumento de peso.

Por estarem em uma fase formadora, as crianças são suas principais vítimas.

Estes alimentos já são plenos em gorduras saturadas e trans, sal e açúcar.

Agora, é prudente pensar melhor antes de consumir as escolhas numeradas do fast food por mais um motivo.

A matéria original foi publicada no site CBS News – leia na íntegra aqui (em inglês).

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