Relacionamento de brilho fátuo

No início é só champagne e joias? Cuidado. Novo estudo revela que duração do interesse romântico é inversamente proporcional ao tamanho do apego aos itens de luxo.

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Nada como o hedonismo para embalar o início de um relacionamento.

Bons destinos, bons restaurantes, um presente aqui, uma surpresa ali.

Só não espere completar bodas desta forma.

É o que recomenda um novo estudo da Universidade de Swansea (Inglaterra).

Nele, pessoas solteiras, ao serem levadas a pensar sobre itens de luxo, expressaram preferência por relacionamentos mais curtos do que antes.

Para chegar a esta conclusão, foi realizado um teste.

Os pesquisadores mostraram a 150 homens e mulheres fotos de 50 possíveis parceiros.

Para cada imagem, eles tiveram que dizer se estariam interessados na pessoa retratada.

Seja em um relacionamento longo, curto ou nenhum relacionamento.

Em seguida, os participantes viram fotos de carros caros, joias, mansões e dinheiro vivo.

Depois disso, todos viram novamente as fotos de potenciais parceiros.

Como resultado, escolheram 16% mais parceiros para relacionamentos curtos.

Isso prova que somos essencialmente interesseiros?

Não, apenas que as preferências por parceiros mudam de acordo com o ambiente.

“Queríamos demonstrar a existência de um mecanismo de calibração de acasalamento”.

A explicação é de um dos autores do estudo, Dr. Andrew G. Thomas.

O comportamento vem da evolução.

Ao verem imagens de opulência, os homens sentem que podem dispensar as fêmeas que, mesmo assim, terão condições de seguir sem eles.

Algo como um cafajeste com consciência.

Tudo, claro, inconscientemente.

A diferença é que, agora, você sabe.

Mas, se para durar de verdade, o relacionamento precisa dispensar o luxo, é melhor considerar.

Talvez nestes casos seja melhor aproveitar o brilho fátuo do amor.

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