Receitando receitas

Quando a receita do médico é mesmo uma receita. Para garantir que pacientes adquiram nutrientes e saúde sem precisar de tantos remédios, médicos estão prescrevendo aulas de culinária.

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A recomendação entra por um ouvido e sai pelo outro.

Ao longo do tempo, os médicos perceberam que dizer às pessoas que comam bem não é o suficiente.

A conclusão é que elas precisam ser ensinadas a fazê-lo.

Nos Estados Unidos, têm surgido inúmeras cozinhas destinadas a aulas culinárias.

Estes locais são filiados a clínicas médicas, hospitais e universidades.

Neles, os pacientes têm aulas de culinária básica.

O objetivo é ensinar habilidades que facilitem colocar alimentos saudáveis em seus pratos todos os dias.

Trata-se de uma muito bem-vinda abordagem prática para melhorar a saúde.

Um dos profissionais abordados por matéria do The New York Times é a Dra. Nimali Fernando.

Ela é pediatra em Spotsylvania, no estado americano da Virgínia.

E construiu uma cozinha de ensino ao lado de sua clínica.

Fez isso ao perceber que muitos dos problemas de seus pacientes podem vir de deficiências alimentares.

“Às vezes, os pais dizem que o filho tem sintomas de ansiedade e por isso urina na cama”.

A expectativa é que se prescreva alguma medicação.

Mas quando a doutora pergunta sobre a dieta da criança, pode identificar falta de fibras, o que leva à constipação.

Isso pode pressionar a bexiga e causar a micção noturna.

“É quando você vê como os alimentos estão muitas vezes entrelaçados com os sintomas”.

A matéria cita ainda outros programas.

Como o Educação de Culinária Saudável para Famílias, do Hospital Infantil de San Antonio.

Seu nome em inglês (“Culinary Health Education for Families”) tem a brilhante abreviação “chefs”, como seu website.

O objetivo é ensina pais e filhos sobre o que comprar e comer.

Há a Escola de Saúde Pública Harvard T.H. Chan, que ensina médicos a cozinhar.

A esperança é que compartilhem o novo conhecimento com os pacientes.

E a “despensa de alimentos preventivos”, do Centro Médico de Boston.

Aqui, pacientes de baixa renda usam receitas para retirar ingredientes saudáveis.

Essas experiências são indicativas de uma tendência mais ampla.

A que reconhece o poder protetor e curativo dos alimentos feitos em casa.

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