Querendo manter a quarentena

Por essa ninguém esperava. Dados em todo o mundo revelam que muita gente vai sentir saudades da quarentena.

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Mais de 70% das empresas vão manter o trabalho remoto no pós-pandemia.

O dado vem de uma pesquisa com 375 companhias brasileiras, feita pela Talenses Group e Fundação Dom Cabral.

Já entre os que adotaram em home office, cerca de 70% se dizem motivados a continuar trabalhando em suas casas depois do término do período de isolamento compulsório – segundo pesquisa conduzida pela FIA e FEA/USP.

Deu match.

E, como mostra um novo estudo, essa combinação de interesses acontece em todo o mundo.

Um em cada três britânicos declarou que vai ter saudades da quarentena.

A revelação é da University College London, que entrevistou mais de 70 mil pessoas semanalmente desde o início da pandemia.

Como resultado, os cientistas descobriram que 26% das pessoas sentiriam falta do isolamento.

Outros 5% admitiram que sentiriam muita falta das medidas mais drásticas de lockdown.

Os pais de meia idade desfrutaram mais de seu tempo confinados, segundo a pesquisa.

Adultos com idades entre 30 e 59 anos, aqueles com renda mais alta e aqueles que vivem com outras pessoas também gostaram da quarentena.

A pesquisa, financiada pela Nuffield Foundation, é o maior estudo do Reino Unido sobre como os adultos estão se sentindo durante o isolamento.

Quase metade (46%) dos participantes disseram que não estavam aproveitando as restrições, enquanto 21% relataram sentimentos confusos.

Apenas 4% disseram que gostaram muito do período, em comparação com 17% das pessoas que disseram que não gostaram “de jeito nenhum”.

Questionados sobre se sentiriam saudades da quarentena, 36% disseram que não, mas mais de um quarto (26%) disse que sentiria mais falta do que seriam indiferentes.

O estudo também analisou mudanças comportamentais e descobriu que quatro em cada dez adultos disseram ter engordado.

Um terço dos fumantes disse que fumavam mais do que o habitual.

Enquanto 17% dos consumidores disseram estar consumindo mais álcool.

Para ter uma ideia do que isso significa em imagem, veja como seria seu corpo se trabalhasse em home office pelos próximos 25 anos – clique aqui.

Diante disso, vemos que é preciso aproveitar melhor o período.

Mas também entender que tudo vai passar.

Se não podemos alterar as circunstâncias que nos rodeiam, inventemos nossas próprias vacinas.

Portanto, não espere o futuro chegar para construí-lo à sua maneira.

Para ler meu artigo a respeito, que foi publicado originalmente na revista Veja clique aqui.

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