Que tal um banho de floresta?

Cientistas mostram que sensações despertadas na mata fazem parte do nosso DNA ancestral. E que precisamos do contato com a natureza para reequilibrar as energias.

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Um “mergulho” na natureza é capaz de diminuir a pressão arterial e a frequência cardíaca.

E também os hormônios do estresse.

É o que comprovam estudos da Universidade de Chiba e Escola Médica Nippon (Japão).

A prática é chamada Shinrin-Yoku pelos nativos.

Ela é reconhecida pelo governo daquele país como parte dos cuidados preventivos com a saúde.

Mais benefícios?

Aparentemente, o “banho de floresta” aumenta a atividade das células NK.

O nome NK vem do inglês “natural killers” (exterminadoras naturais, em português).

Estas células defendem o organismo de células tumorais e infecções.

Ou seja, a prática também fortaleceria o sistema imunológico.

Não é difícil entender como isso acontece.

Afinal, a evolução humana ocorreu em uma relação muito próxima com a natureza.

O distanciamento ocorrido é, portanto, relativamente recente na trajetória da Humanidade.

Assim, esta imersão em um ambiente natural seria uma espécie de “volta para casa”.

Não se trata, entretanto, de entrar no mato e rolar pela relva.

O “banho” consiste em estar entre as árvores com a sensibilidade ativada.

Assim, faz parte ouvir o movimento das folhas, tocar árvores e pedras e respirar profundamente.

Se você quiser experimentar, escolha uma praça ou parque perto de casa.

Caminhe entre a vegetação deixando lá fora os problemas da vida pessoal e profissional.

Se for seguro, tire os sapatos.

Com os pés descalços, sinta a pressão da terra, folhas secas e pedras do caminho.

Tudo isso vai beneficiar a saúde mental e ajudar a reciclar suas energias internas.

Depois, não esqueça de me contar o que sentiu com a experiência.

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