Quanto podemos pecar

Quanto podemos pecar

Restrições severas levam a compensações desproporcionais, quando se foge da dieta. Para evitar o efeito sanfona, permita-se comer um pouco de junk food. Uma pequena porção pode enganar o cérebro, satisfaz o apetite e não causa prejuízo.

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As tentações podem triunfar sobre a virtude quando se trata de comer bem.

Para não colocar a boa forma em risco, estudo da Universidade Vanderbilt (Estados Unidos) recomenda ver a alimentação como um a dicotomia entre virtude e vício.

Isso significa aumentar o consumo de alimentos de melhor perfil nutritivo (virtude), enquanto reduzimos os mais gordurosos e ricos em açúcar ou sal escondidos (vício).

O combo vício-virtude é quando encontramos o limite que combina satisfação e saciedade.

Neste caso, não há escolha entre um e outro modo de comer, a não ser o modo próprio de cada um.

Mas, segundo a professora e pesquisadora Kelly Haws, isso não significa que liberou geral. Bem ao contrário.

O foco deve mudar para reduzir de um lado, enquanto compensa de outro. Esta reeducação alimentar não é fácil – confira aqui minha própria experiência.

Através de uma série de experimentos, Haws e equipe descobriram que algumas pessoas têm um ponto de equilíbrio – o limite entre vício e virtude resumido a uma porção que a pessoa ache satisfatória.

Para a maioria, o equilíbrio perfeito é feito de uma pequena (1/4) ou média (1/2) porção de “vício” (alimentos com muitas calorias vazias).

Então, se o combo vício-virtude for feito com batatas fritas e fatias de maçã, será preciso uma quantidade menor de batatas fritas para saciar a necessidade de “vício”.

O interesse do estudo está no comportamento do consumidor, especialmente na decisão de compra entre custo e qualidade nutricional.

Confira detalhes do estudo no vídeo a seguir – legendas em português disponíveis.

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