Quando a rivalidade é bem-vinda

A rivalidade muitas vezes tem conotações negativas. Mas, de acordo com estudo da Universidade de Nova York, ter um concorrente nem sempre é uma coisa ruim. Até pelo contrário.

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A rivalidade parece algo a ser evitado.

Mas, de acordo com um novo estudo, ter um rival não significa sempre uma coisa ruim.

A pesquisa foi feita pela Universidade de Nova York (Estados Unidos).

Aparentemente, enxergamos a questão no nível pessoal.

Em vez disso, as pessoas devem pensar na disputa como uma forma de estar ligado a outra pessoa.

Ter um nêmesis não é todo ruim.

Na verdade, isso faz de você uma pessoa melhor.

É fácil pensar na rivalidade como violência, amargura ou raiva.

Na realidade, é uma relação complicada que pode ser mutuamente benéfica.

“A rivalidade pode empurrar as pessoas para novos patamares de desempenho e motivação”.

A declaração é de um dos autores, o professor Gavin Kilduff.

Para chegar a esta cinclusão, foi realizado um teste com corredores de longa distância.

Aqueles que enfrentaram um rival na prova de 5 km correram 25 segundos mais rápido.

É claro que nem toda disputa é tão sadia como gostaríamos.

E há um efeito colateral.

“O comportamento antiético aumenta quando as pessoas estão competindo”.

Afinal, era de se esperar.

“As pessoas estão dispostas a fazer o que for preciso para obter vantagem nessas situações”.

Fora do ambiente esportivo, a rivalidade pode ser usada a nosso favor no trabalho.

A situação funciona bem quando as motivações básicas das pessoas são baixas.

Pode funcionar se o empregador quiser estimular uma competição entre os funcionários.

No entanto, os autores observam que isso funciona melhor em certas profissões.

Como telemarketing e vendas.

E advertem que seu uso pode ser perigoso em outros campos.

Se você for um analista de investimentos com crédito para fazer o que quiser, por exemplo.

Nesta posição, assumir riscos que podem ser motivados pela rivalidade não é nada sábio.

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