Qual seu tipo de insônia?
Categoria: Sinta
Os insones são todos iguais. Pensando assim, será difícil chegar a uma solução para cada um. Novo estudo classifica as insônias em cinco tipos, cada um com suas características. Afinal, qual é a sua?
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Consideramos os distúrbios do sono como uma coisa só.
E, para eles, temos as mesmas soluções e paliativos de sempre.
Agora, a ciência esclarece porque muitos destes tratamentos não funcionam.
Exatamente porque, na verdade, há cinco variações de insônia.
E todas têm diferenças entre si.
O que significa que abordagens individualizadas podem ter mais chances na solução do problema.
É o que aponta um novo estudo do Instituto de Neurociência da Holanda.
Nele, foram analisadas informações de mais de 4 mil pessoas.
Em um questionário, elas descreveram seus hábitos de sono, traços de personalidade e histórias de vida.
A partir daí, foram definidos cinco tipos deferentes de insônia.
Tipo 1
Altamente angustiado
Pessoas deste espectro têm alto estresse (altos níveis de emoções negativas, como ansiedade e preocupação).
E baixos níveis de felicidade.
Tipo 2
Moderadamente angustiado, mas sensível à recompensa
Pessoas deste espectro têm níveis moderados de sofrimento.
Mas níveis de felicidade e emoções prazerosas relativamente normais.
Tipo 3
Moderadamente angustiado e insensível a recompensas
Pessoas deste espectro têm níveis moderados de sofrimento.
E baixos níveis de felicidade e de experiências prazerosas.
Tipo 4
Pouco angustiado com alta reatividade
Pessoas deste espectro têm baixos níveis de sofrimento.
Mas tendem a conviver com insônia de longa duração.
Tipo 5
Ligeiramente angustiado com baixa reatividade
Pessoas com esse tipo de insônia vivenciam baixos níveis de estresse.
Cinco anos depois, os voluntários foram entrevistados novamente.
A maior parte deles manteve a mesma qualidade de sono, seja sob medicação ou fazendo terapia cognitivo-comportamental.
O que indica a precisão da tipologia determinada.
Com a descoberta, espera-se que sejam desenvolvidos tratamentos individualizados.
O estudo foi publicado na revista científica The Lancet Psychiatry.
Certamente, a alimentação tem influência no assunto, e pode ajudar.
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