Proteção atualizada

O sol brilha para todos. Por isso, cuidar da pele contra suas agressões é essencial. Dermatologistas revisam as evidências e diretrizes mais recentes sobre o uso de protetor solar.

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O Brasil é o país que mais recebe irradiação solar em todo o mundo.

Sim, aqui o sol bilha mais forte e por mais tempo.

Por estar localizado próximo à linha do Equador, o país recebe alta incidência de sol durante todo o dia.

E com pouca variação ao longo das estações do ano, em função das características de translação do planeta.

Ou seja, o cuidado com a pele é mandatório para os brasileiros.

E saber sobre filtros solares interessa (ou deveria) a muitos.

Para ajudar, um novo estudo fez uma revisão de tudo que já se pesquisou sobre o assunto.

O trabalho foi feito pela Escola de Medicina Cumming, da Universidade de Calgary (Canadá).

Desde o desenvolvimento do primeiro protetor solar comercial em 1928, questões relacionadas à segurança e eficácia foram levantadas.

E, mais recentemente, o impacto dos filtros solares no meio ambiente tornou-se um motivo de preocupação.

Veja os destaques de alguns conhecimentos mais importantes sobre o assunto.

Prevenção

Evidências de testes aleatórios indicam que o filtro solar é eficaz na proteção contra o câncer de pele, bem como o envelhecimento prematuro da pele.

Populações não brancas

Não há evidências da eficácia do filtro solar em pessoas com pele mais escura. As evidências atuais são limitadas principalmente aos brancos, que apresentam uma taxa mais alta de câncer de pele.

Bebês

Recomenda-se evitar o sol e roupas protetoras para bebês. O uso de filtro solar não é recomendado antes dos 6 meses de idade devido ao potencial de absorção sistêmica dos ingredientes.

FPS

Protetores solares com FPS 30 ou superior são recomendados em formato de creme ou loção. Os filtros em spray não são recomendados, pois podem ser dispersos, são inflamáveis ​​e seus efeitos se inalados são desconhecidos.

Alergias

Algumas pessoas podem ter reações cutâneas, como dermatite de contato, especialmente aos filtros solares químicos, e há provas de que esses filtros podem ser absorvidos pelo corpo ao longo prazo, com consequências ainda não estudadas.

Impacto ambiental

Novas provas indicam que filtros solares químicos podem ser detectados na água e nos peixes e podem contribuir para o branqueamento dos recifes de coral.

Filtro solar só não basta

“O filtro solar é apenas uma parte de uma estratégia abrangente de fotoproteção; é importante aconselhar também sobre comportamentos para evitar a radiação ultravioleta, incluindo o uso de chapéus de abas largas, proteção para os olhos e buscar sombra quando o índice ultravioleta está acima de 3”.

A explicação é de uma das autoras, Dra. Megan Sander.

Para efeito de comparação, no verão este índice chega a 14 nas capitais do Rio e São Paulo.

O estudo foi publicado Canadian Medical Association Journal.

Na dúvida de quanto aplicar?

Os cientistas indicam uma colher (sopa) para rosto e pescoço, uma para cada braço, duas para o torso e duas para cada perna.

Quantidade de filtro solar em colheres (sopa) para cada parte do corpo

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