Preferência da pandemia
Categoria: Nutra-se
O prato da quarentena não é hambúrguer, nem pizza. Pesquisa revela aumento da venda de sopas, uma tendência que revela desejo pelo conforto que venha da comida.
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A pandemia nos traz uma notícia boa e outra ruim.
Se por um motivo muito positivo o isolamento forçado fez aumentar o consumo de sopas, por outro lado o registro vem da indústria.
É o que revela o balanço positivo das operações da Campbell Soup, recentemente divulgado.
No terceiro trimestre de 2020, as vendas da empresa aumentaram 15% nos Estados Unidos.
Bebidas e refeições da companhia passaram a vender mais, refletindo o aumento da demanda por consumo de alimentos em casa com a estadia em casa.
Mas estima-se que o resultado foi puxado pela maior venda de sopas prontas, que aumentaram 35%.
Este aumento foi impulsionado pela mudança no comportamento do consumidor devido à pandemia do Covid-19.
“Tivemos uma demanda ampla sem precedentes em todas as nossas marcas, pois os consumidores procuram alimentos que proporcionem conforto”.
A declaração é de Mark Clouse, CEO da Campbell.
A tendência de mercado revela uma realidade alimentar da pandemia.
A comida de conforto (em inglês, “comfort food”) é a preferida para aplacar o apetite emocional – leia mais aqui.
Entretanto, para promover esse efeito, representa pratos mais calóricos.
Com muitos carboidratos e açúcares, esse tipo de alimento estimula o centro de recompensas do cérebro de maneira mais rápida.
No caso das sopas Cambell, ainda estamos falando de alimentos processados, com sódio e conservantes em excesso.
Simbolicamente, nenhum prato incorpora mais a comida afetiva que uma sopa.
Sugiro considerar o aumento do interesse pelos caldos de maneira positiva.
Afinal, sopas podem nutrir e saciar com poucas calorias.
São sempre fáceis de fazer e têm o poder de fortalecer a saúde.
Como esta minha “sopa cura-gripe” – veja aqui a receita.
Tags: alimentos processados, comfort food, Lucilia Diniz, pandemia,
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