Por que nos transformamos online?

Parece a história de Dr. Jekyll e Mr. Hyde. E acontece muito. Agora, novo estudo americano revela porque pessoas boas se tornam odiáveis em suas existências online.

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As redes sociais podem ter sido criadas com a melhor das intenções.

Mas o conteúdo que desencadeia indignação é muito mais provável de ser compartilhado.

Na verdade, 20% mais.

É o que afirma um novo estudo da Universidade de Nova York (Estados Unidos).

Quando estamos no ambiente social presencial, falamos para quem está ao redor.

Entretanto, uma vez no mundo virtual, as recompensas de expressar indignação são ampliadas.

O que é agravado pelo feedback obtido, na forma de likes e retweets e assim por diante.

E isso vira um círculo vicioso.

A hipótese dos pesquisadores é que o design das plataformas torna a indignação um hábito.

Por outro lado, há um aspecto positivo neste comportamento.

Grupos marginalizados que promovem causas com mais dificuldade em avançar estão sendo ouvidos.

As plataformas estão tentando fazer a sua parte.

O YouTube mudou seu algoritmo para deixar de promover conteúdos violentos.

E o Twitter está desabilitando milhares de contas falsas, dentre seus 300 milhões de usuários.

Por certo, podem fazer mais.

Também cabe a cada um, individualmente, desarmar o clima de antagonismo instalado.

Como evitar engajar em discussões desinteligentes e compartilhar fake news.

Afinal, a internet tem o potencial de mudar o mundo para melhor.

E o uso das redes sociais pode até nos tornar mais inteligentes.

Para saber mais a respeito – clique aqui.

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