Planejando a prorrogação
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As pessoas estão vivendo em média 10 anos a mais. Mas, diante de resultados de um estudo, é preciso preparar desde já uma década que pode ser muito satisfatória.
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Não são precisos estudos científicos para apontar que a longevidade da população alcançou um novo patamar.
Inclusive entre os países mais necessitados, a expectativa de vida está aumentando.
Mas, se forem necessários, um deles colocou novos números no radar.
Segundo estudo da Universidade de Washington (Estados Unidos), a estimativa atual é de 10 anos a mais para cada pessoa.
Sempre considerando a média dos números, os homens devem esperar comemorar 69 aniversários.
Entre as mulheres, serão 75 as ocasiões festivas.
Já vimos que a expectativa máxima para os seres humanos é de 125 anos – leia aqui.
Entretanto, viver mais não significa viver bem por mais tempo.
Neste sentido, a qualidade desta longevidade também evoluiu.
Mas nem tanto.
A expectativa é que este indicador leve a seis anos a mais de vida, o que deixa uma “janela” de quatro anos a descoberto.
Isso significa que as pessoas podem até estar vivendo mais, mas nada garante que não seja um tempo gasto cuidando da saúde.
Entre as regiões mais desenvolvidas, a América do Norte relatou a pior expectativa de vida, tanto para homens quanto para mulheres.
Ajudou a derrubar a longevidade o número de casos de diabetes e suas complicações, em pessoas acima do peso ou obesas, registrados nos Estados Unidos.
Ou seja, o pouco avanço que obras de infra-estrutura de água e esgoto proporciona é corroído pela má alimentação e outros fatores que engordam as populações.
Se vamos viver mais, é preciso cuidar de como serão estes anos.
Lembre-se que as escolhas que vão surtir efeito quando necessárias devem ser feitas agora.
Para usar a analogia do futebol, neste momento do jogo é hora de planejar como entrar em campo na prorrogação.
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