Pílula acelera queima de gordura

Uma pílula que faça o que meses de dieta e academia não conseguem não existe. Será? Cientistas alemães apresentam estudo em que conseguiram ativar enzimas do corpo que aceleram a queima de gordura.

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Além de fatores genéticos, o excesso de comida industrializada e o sedentarismo têm exposto milhões de pessoas com sobrepeso à doenças cardíacas, diabetes, problemas de mobilidade e outros riscos à saúde.

E não apenas ao nosso redor, mas em escala global.

A mudança de hábitos alimentares, se ajuda, já não basta.

Por isso, a ciência dedica-se a encontrar fórmulas que ajudem a mitigar o problema, senão solucioná-lo a médio e longo prazos.

Neste sentido, boas notícias têm sido divulgadas recentemente.

Em uma delas, pesquisadores da Universidade de Bonn (Alemanha) encontraram uma maneira de acelerar a queima de gordura no corpo.

Em parceria com o Instituto de Bioquímica Max Planck, os cientistas descobriram um caminho no metabolismo de como converter a gordura branca em gordura marrom.

Para entender melhor, saiba que a gordura em nossos corpos é formada de duas partes.

gordura marrom, ou escura, é a chamada “gordura boa”. Ela é metabolicamente ativa. Seu trabalho é retirar açúcar do sangue para manter nossa temperatura interna.

Já a gordura branca (lipídeos) é a indesejada, estocada sem função, principalmente no abdômen.

No estudo, foi descoberto que uma enzima chamada guanilato ciclase solúvel (GCs) age como um gatilho, disparando a desejada conversão.

Nas cobaias tratadas com medicamento que estimula a produção de GCs, foi observado que os animais queimaram mais lipídios.

Com isso, o armazenamento de gordura branca foi reduzido. Resultado: os animais tornaram-se magros e apresentaram mais energia.

O desenvolvimento de medicamentos que possam ser utilizados por humanos, baseado nesta descoberta, ainda precisa ser melhor estudado.

Segundo o Dr. Alexander Pfeifer, cientista líder da pesquisa, a estratégia apresenta um princípio farmacológico inovador. Com isso, as drogas estimulantes de GCs são potenciais candidatas para o tratamento da obesidade e das doenças relacionadas a ela.

A indicação de sua eficácia e ausência de efeitos colaterais, portanto, mantém a esperança de que, afinal, a espera vale a pena.

Até lá, permanecemos com as alternativas já conhecidas: dieta com baixas calorias combinada a exercícios físicos.

Se a opção parece inócua, posso lhe dizer que, apesar dos sacrifícios, funciona.

Eu mesma posso servir como exemplo.

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