Para ficar longe da Covid-19

Buscamos saber como evitar a pandemia. A questão talvez seja saber onde o risco está. Estudo revela que regiões com níveis permanentemente altos de poluição têm significativamente mais casos. Ou…

Tempo de leitura: 4 min.

Buscamos saber como evitar a pandemia. A questão talvez seja saber onde o risco está. Estudo revela que regiões com níveis permanentemente altos de poluição têm significativamente mais casos. Ou seja, melhor seguir em direção oposta.

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Grandes cidades são ímã para a Covid-19?

Aparentemente, sim.

É o que revela novo estudo da Universidade Martinho Lutero de Halle-Wittenberg (Alemanha).

Pela primeira vez, revelou-se que níveis elevados de dióxido de nitrogênio estão relacionados a mais óbitos pela pandemia.

O trabalho combinou dados de satélite sobre poluição do ar com óbitos confirmados relacionados ao Covid-19.

As fotos vieram do satélite Sentinel 5P da Agência Espacial Européia (ESA), que monitora continuamente a poluição na Terra.

Imagens atuais foram comparadas com outras, captadas antes do início dos surtos na Europa.

Os dados foram cruzados com os fornecidos pela agência meteorológica norte-americana NOAA.

Assim, ficou evidente que regiões com níveis permanentemente altos de poluição têm mais casos fatais.

O dióxido de nitrogênio é um poluente do ar que danifica o trato respiratório humano.

E pode levar a muitos tipos de doenças respiratórias e cardiovasculares.

“Como o novo coronavírus também afeta o trato respiratório, pode haver uma correlação entre a poluição do ar e fatalidades”.

A explicação é do Dr. Yaron Ogen, do Instituto de Geociências e Geografia da universidade alemã.

A suspeita é que essa poluição persistente afete a saúde geral dos moradores, tornando-os mais suscetíveis ao vírus.

O estudo foi publicado na revista Science of the Total Environment.

Se sabemos onde se concentram os casos, melhor seguir em direção oposta.

Quem pode, certamente está no ar puro do campo.

Morar longe das grandes concentrações também aumenta o alcance de nossa atenção – leia mais aqui.

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