Para emagrecer, pegue leve

Segundo estudo canadense, fazer exercícios com pesos leves é tão eficaz quanto fazer com cargas maiores. Mas é claro que cansa menos e pode proporcionar resultados mais rápidos para incentivar iniciantes.

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Na academia, a sala de pesos livres não é o ambiente mais acolhedor.

Ou não sabemos quanto peso devemos tentar levantar, ou nos intimidamos com a presença dos frequentadores mais usuais.

Não precisa ser assim.

Um novo estudo sugere que levantar cargas muito pesadas pode não ser crucial na construção de massa muscular.

Segundo cientistas da McMaster University (Canadá), o segredo para tornear os músculos é levantar menos peso, e aumentar as repetições.

Na questão, a palavra-chave é fadiga.

Segundo o professor Stuart Phillips, autor do estudo, “ao levantar pesos ao ponto de exaustão, não faz diferença se foram cargas pesadas ou leves”.

Para chegar a esta conclusão, os pesquisadores recrutaram dois grupos de homens, todos experientes no levantamento de pesos, que encararam uma série de testes ao longo de 12 semanas.

Um grupo levantou pesos leves, de até 50% de sua força máxima, em séries de 20 a 25 repetições.

O outro grupo encarou pesos pesados, devendo empregar até 90% de sua força máxima, em séries de oito a 12 repetições.

Os dois grupos levantaram pesos ao ponto de exaustão.

Foram analisadas amostras de músculo e sangue e os ganhos de massa muscular e tamanho das fibras musculares, fator fundamental para medir a força física.

Por estes parâmetros, os resultados foram virtualmente os mesmos para os participantes dos dois grupos.

Embora os pesquisadores acreditem que os atletas de elite não mudarão seus treinos à luz de sua descobertas, levantar pesos leves é uma maneira efetiva de beneficiar iniciantes.

Outra descoberta do estudo é que o desenvolvimento muscular observado nos testes não teve relacionamento com testosterona ou o hormônio do crescimento, que muitos acreditam ser responsáveis por tais ganhos.

Os próprios pesquisadores sugerem que mais pesquisas sejam feitas nesta área.

O estudo foi publicado no periódico científico Journal of Applied Physiology.

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