Para bicicletas, segurança e estilo andam juntos

Para bicicletas, segurança e estilo andam juntos

Tem cada vez mais gente utilizando bicicleta como meio de transporte. Só que, por estranho que possa aparecer, o uso de capacete não é obrigatório pelo Código Brasileiro de Trânsito. E se você tivesse à disposição um air bag para proteger a cabeça, usaria?

A segurança dos cicilistas é um dos meus interesses. Já vimos aqui o capacete invisível, e o dobrável. Com os mais fracos, o perigo é ainda maior. Segundo estudo da Universidade de Campinas, acidentes com bicicletas são os que mais causam fraturas em rostos de crianças no Brasil (30% dos casos reportados). Meninos de seis a 18 anos representam 79% dos casos de trauma de face entre crianças e adolescentes.

Em nosso país, a lei exige dos ciclistas apenas campainha, sinalização noturna dianteira, traseira, lateral e nos pedais e espelho retrovisor. Mas pesquisas mostram que o capacete protege até 88% das lesões cerebrais decorrentes de quedas ou colisões de bicicletas.

Afinal, por que mais pessoas não o utilizam? Talvez a resistência seja cultural. Para os mais resistentes, uma alternativa acaba de ser lançada. É o air bag para cabeça, chamado Hövding. A princípio, parece um cachecol. Com o impacto detectado por sensors de movimento, as bolsas de ar escondidas no dispositivo são infladas com gás hélio. Automaticamente, um capacete se forma ao redor dacabeça do ciclista, que chega ao chão já protegido. A bateria dos sensors é recarregada via USB. Uma pequena memória alientada por esta energia serve como “caixa preta”, registrando informações de impactos que acionem o capacete de ar.

Veja o vídeo que apresenta o produto.

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