Paladar em extinção

Já vimos espécies entrarem em extinção, mas aposto que você nunca pensou que alimentos podem ter o mesmo fim. Seja pela crescente demanda ou pelo aquecimento global, é bom se despedir de algumas preferências.

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Muitos fatores podem alterar radicalente o nosso cardápio, em um futuro relativamente próximo. Não será possível manter suas preferências por muito tempo. É bom ir se acostumando – ou prepare o bolso.

Cereais

Especialistas predizem que a lavoura de alguns grãos como arroz e milho terão drástica redução, graças a mudanças climáticas. E estimativa é a de que pagaremos 30%  mais por uma tijela de cereais em 2030.

Café

Há dois anos os preços do café não param de subir. Preços mais elevados no atacado levam ao aumento no varejo. Como precisam de clima temperado e frio para crescer, o aquecimento global também influencia. Até 2020, a produção deve cair cerca de 34%.

Chocolate

A forte demanda dos mercados emergentes da China e Índia por chocolate está desestabilizando o fornecimento deste produto. Por conta disso, o preço deve subir no ocidente. O preço deve subir 30% até 2020.

Carne

Este ano, o número de cabeças de gado nos Estados Unidos atingiu o menor número em 60 anos. Enquanto isso, os preços atingiram maior alta em 30 anos. A culpa é da seca extrema. Como o clima só esquenta, a expectativa é que os preços subam ainda mais.

Mel

Nos últimos anos, colméias de abelhas tem sido exterminadas em ritmo acelerado, devido ao clima, a pesticidas, doenças e alterações no meio ambiente. Com isso, o preço do mel também tende a subir, especialmente se a demanda da indústria seguir forte.

Abacate

A Califórnia é responsável por 95% da produção de abacates nos Estados Unidos. Cientistas do Laboratório Nacional Lawrence Livermore preveem que mudanças no clima vão reduzir a produção em 40% nos próximos 30 anos.

Confira a seguir infográfico que ilustra a situação acima descrita.

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