O valor da felicidade

Obras de arte nascem de um gesto inspirado ou uma obsessão. Para investir no segmento, aposte no primeiro caso. Estudo revela como trabalhos de artistas atormentados valem menos.

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Alguns dos maiores pintores foram caracterizadas por distúrbios emocionais.

A lista vai de Van Gogh e Henri de Tolousse-Lautrec a Picasso e Jackson Pollock.

Estes são autores de algumas das obras mais reconhecidas do mundo.

Será que a miséria pessoal tornou seu trabalho mais valioso?

Na verdade, o que acontece é o contrário.

É o que afirma um estudo das universidades Brandeis e Princeton (Estados Unidos).

Nele foram analisados os preços de mais de 10 mil pinturas, de 33 impressionistas franceses.

E mais de duas mil pinturas de 15 artistas americanos nascidos entre 1900 e 1920.

Os valores foram comparados a datas de falecimento dos familiares e amigos dos artistas.

Foram estudados leilões de arte feitos entre 1972 e 2014.

Como resultado, as pinturas feitas no ano seguinte à morte de alguém próximo tiveram desvalorização de cerca de 35%.

Isso em comparação ao restante do catálogo de cada artista.

Pinturas com esta característica também são preteridas em exposições em museus.

A avaliação é que a produção destes artistas, no ano seguinte a uma grande perda, é menos criativa.

Impressiona como as emoções possam influenciar na valorização de um quadro.

Mesmo quando não se identificam com clareza mudanças exteriores significativas.

Portanto, saiba que o estado de espírito transparece em tudo que fazemos.

E que o trabalho realizado com felicidade vale mais.

O estudo foi publicado no periódico Management Science.

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