O que tem no frigobar?

Miniaturas de garrafas de bebidas alcoólicas e saquinhos de amendoins? Novo perfil de viajantes muda o cardápio dos frigobares em hotéis de todo o mundo.

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“O tempora, o mores”.

Em seu discurso no Senado, nas célebres Catilinárias, Cícero bradou contra a corrupção de seu tempo.

Diante de um frigobar atual, a exclamação seria a mesma.

Face às mudanças na alimentação, o serviço passa por sério realinhamento.

Globalmente, o conteúdo tradicional (e altamente calórico) mudou.

E tem sido acompanhado ou substituído por opções mais saudáveis.

Saem snacks e barras de chocolate ao leite.

Entram barrinhas de granola e cookies 70% cacau.

Miniaturas de destilados já não são vistas.

Principalmente quando a rede recebe viajantes de negócios.

Este público faz reuniões no café da manhã.

Ou via Skype, muito cedo ou tarde da noite, a depender dos fusos horários acessados.

Para abastecer a produtividade, máquinas e cápsulas de café estão à disposição.

Ou mesmo blends exclusivos.

Na geladeira ou console acima, apenas nozes, chocolates e sucos.

A ideia é que o conteúdo pareça com o de casa.

Abstêmios em plenas férias?

Há sim bebida alcoólica, como cerveja, champanhe e vinho.

Enfim, opções festivas e para serem compartilhadas.

O bem-estar está sendo incorporado nos frigobares como um valor agregado.

Trata-se de mais um alinhamento de marketing que business per se.

Oportunismo ou filosofia, faz bem ao segmento ir além da maçã no lobby.

Pelo sim, pelo não, prefiro me prevenir quanto ao que vou encontrar para comer quando em viagem.

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