O que o Batman comeria?

O que o Batman comeria?

Santo regime. Se você pudesse adivinhar, o que acha que o Batman comeria? Estudo mostra que exemplos são importantes e refletem nas nossas escolhas. Principalmente, em nossas escolhas alimentares.

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As redes de fast food bem que estão tentando.

Embora sejam escassas, é louvável encontrar em seus cardápios algumas opções com menos calorias.

Só que, de tão inesperadas, acabam rejeitadas pelo público, que frequenta estes restaurantes pensando apenas em engordar.

O que precisamos é de perseverança – e exemplos.

Um estudo feito pela Cornell University, e publicado na revista Pediatric Obesity, observou 22 crianças, com idades entre 6 e 12 anos, durante um mês.

O objetivo foi descobrir seu comportamento diante de exemplos e comidas saudáveis.

Na primeira e na última semanas, durante as refeições, as crianças puderam optar entre batatas fritas e maçãs sem casca fatiadas.

Na segunda semana, todas foram expostas a imagens de seis pessoas admiráveis e outras seis nem tanto.

As imagens foram seguidas de uma pergunta hipotética: “Esta pessoa escolheria batatas fritas ou maçãs?”.

Na terceira semana, as crianças viram imagens de seis alimentos saudáveis, e outros seis nem tanto.

Nesta ocasião, foi perguntado qual seria melhor, do ponto de vista nutricional.

Ao final, foram cruzados os dados.

Como resultado, foi constatado que, diante das imagens de pessoas que servem como exemplos de conduta, 45,5% das crianças optaram por comer maçã.

Nas outras semanas, apenas 9,1% delas fez a escolha saudável.

O que ficou claro é que, diante da influência correta, as crianças tendem a optar pelo que é mais nutritivo.

O estudo, chamado de “O que o Batman comeria?”, aponta um caminho para convencer os pequenos a alimentarem-se melhor.

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