O preço alto das horas extras

Pagando pelas horas extras

Correr atrás faz parte da rotina de quem quer mais da vida. Entretanto, segundo estudo britânico, trabalhar mais que 40 horas por semana torna você improdutiva. E não é só isso.

Trabalhamos para pagar as contas e, quanto mais produzimos, mais podemos almejar na vida.

O único problema é que esta conta não fecha.

Segundo pesquisa do University College London, trabalhar mais que 40 horas por semana atrapalha a produtividade.

E pode fazer com que você não aproveite tudo que luta para conquistar.

O limite saudável parece ser as regulamentares oito horas por dia, de segunda a sexta.

Engajar-se em atividades produtivas acima deste montante leva ao desenvolvimento de doenças coronárias.

O estudo analisou informações de mais de meio milhão de pessoas, coletadas por 25 trabalhos acadêmicos realizados na Europa, Estados Unidos e Austrália, para chegar a esta conclusão.

A saída é encarar uma jornada mais flexível, o que aumenta a produtividade e reduz o número de faltas por motivos de saúde.

Os dados revelam que a chance de um infarto agudo do miocárdio aumentam entre nove da manhã e cinco da tarde.

Em comparação a uma semana de 35 a 40 horas trabalhadas, uma que some 55 horas aumenta esta probabilidade em 33%.

Aparentemente, o sedentarismo tem papel preponderante na relação entre mais trabalho e fatalidades causadas por doenças do coração.

Isso porque longas horas em frente ao computador levam a uma alimentação deficiente e falta de exercícios ao ar livre.

Portanto, faça as contas.

Se você não recebe crédito suficiente pelo que faz além, muito menos pagamento pelas horas extras trabalhadas, recomendo dedicar seu tempo a você mesma.

Quero dizer, agora.

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