O paraíso existe

É difícil chegar até lá. E depois, mais ainda de sair. St. Kitts, também conhecida por São Cristóvão, é a ilha do Caribe mais isolada e menos desenvolvida. Um paraíso…

Tempo de leitura: 5 min.

É difícil chegar até lá. E depois, mais ainda de sair. St. Kitts, também conhecida por São Cristóvão, é a ilha do Caribe mais isolada e menos desenvolvida. Um paraíso caiçara, para curtir de pés descalços e de bem com a vida.

Beleza natural, com praias de areias brancas e mar azul-turquesa quase virgens. Pelos livros da escola, a ilha de St. Kitts fica localizada na América Central. Descoberta por Cristóvão Colombo em pessoa, em 1493, ganhou seu nome. Mas não foi colonizada até a chegada dos ingleses (1623), que a utilizaram para fornecer o açúcar que abastecia a Europa. Na histórica capital fundada por franceses, Basseterre, é possível visitar o passado sombrio das masmorras, onde os escravos aguardavam serem comercializados na Praça Central. Lá está também a Fortaleza de Brimstone Hill. Outros endereços no centro incluem nomes como Piccadilly Circus e o quarteirão Pall Mall.

Longe deste “agito” todo, para chegar às praias é preciso pegar o colorido trem, que segue pelas encostas montanhosas ao som de um coral gospel. De lá de cima, já se avista a linha azul do mar, onde estão localizados os hotéis. Que atraem mais do que pessoas: a espécie de macaco vervet, de origem africana e trazida como animal doméstico, está por toda parte. E, como nos filmes, roubam o que encontram pela frente, de máquinas fotográficas a carteiras e passaportes.

A herança cultural está presente no cardápio. Os restaurantes são simples e misturam nativos e turistas à volta de peixes, mariscos e pratos típicos como Mahi Mahi – pescado servido com pimenta local e chutney de banana. Para quem prefere a parte mais luxuosa, greens para golfe, resorts como o Marriott e o novíssimo Park Hyatt e marinas com iates estão por lá – é só permitir-se. Curtiu? A partir do Brasil, a melhor maneira é seguir a partir de voos que saem da Cidade do México. A viagem dura 5h30.

Certamente, este destino se enquadra na categoria “detox digital”, que abordamos em matéria anterior. Ou seja, ideal para desconectar e aproveitar!

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