O novo fora-da-lei

Ele tem silhueta robusta e nada menos que mil calorias por porção. Quando um doce ganha o nome de “freakshake”, já sabemos que algo está errado. E força autoridades a agir.

Leia mais:

Recheio de criatividade – O sorvete pode ser mais gostoso
Combinações radicais – Conheça o curioso “crosushi”

A reação é de igual intensidade e em sentido contrário.

Enquanto cresce o mercado de produtos light e naturais, não param de surgir bombas calóricas nos menus.

O novo absurdo são os “freakshakes”.

O nome engraçado junta o adjetivo “freak” (“aberração”) com milkshake.

Mas a graça para por aí.

A ONG britânica Action On Sugar realizou teste com 46 produtos vendidos naquele país, entre eles os freakshakes.

Como resultado, foi constatado que um freakshake pode conter 39 colheres (chá) de açúcar.

São absurdas 1.280 calorias, o que equivale a mais de cinco latas de refrigerante.

É mais da metade da quantidade diária recomendada de calorias para um adulto.

E mais de seis vezes a recomendada para crianças de sete a dez anos.

Para tanta energia ser queimada, seriam necessárias três horas de corrida.

O mais provável é que tudo vá parar na circunferência abdominal.

Agora, a campanha pressiona para que bebidas desta categoria contenham no máximo 300 Kcal.

E debate com o governo uma sinalização específica nos cardápios.

Esta é apenas uma parte dos planos de combate à obesidade no país.

Até 2020, o governo instou os fabricantes de alimentos a reduzir o açúcar adicionado em 20%.

A atuação de outras esferas, concomitantemente, ajuda a atacar outras frentes.

E todas podem fornecer exemplos para agirmos por aqui.

Como a decisão da prefeitura de Londres de proibir a publicidade de junk food.

Para saber mais a respeito – clique aqui.

Tags: , , , , ,