O negócio das selfies

O negócio das selfies

Gostamos das selfies. Até demais. Hoje são tiradas 93 milhões de selfies por dia. Sim, 93 milhões. E em todas queremos estar bem. Por este motivo, o fenômeno das redes sociais só faz aumentar a venda de maquiagem.

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Para mim, é uma grande diversão.

Já alguns consideram a manifestação de um narcisismo exacerbado.

Mas, para as empresas de cosméticos, as selfies não passam de um ótimo negócio.

Uma matéria da BBC destacou o desempenho de uma das maiores marcas diante do fenômeno das redes sociais.

Na Estee Lauder, as selfies são uma tendência que ajudou a conduzir um aumento em vendas das maquiagens.

Já no final do primeiro semestre de 2016, a divisão de cosméticos foi a que mais cresceu de toda a companhia, com um volume de negócios de 9%.

A empresa sempre foi mais conhecida por suas fragrâncias.

Para a dona de marcas como Clinique, MAC e Bobbi Brown, houve uma “mudança nas preferências dos consumidores”.

Por conta das redes sociais, todas querem estar bem o tempo todo, prontas para qualquer clique – ou Snap.

Os produtos mais procurados são batons e bases.

O fenômeno provocou aumento de 4% nas vendas da Estee Lauder, totalizando US $ 11,2 bilhões no ano.

Segundo porta-voz da empresa, “todo mundo está tirando fotos agora e uma make-up permite que você se transforme de acordo com a vontade”.

Como um círculo vicioso, há um maior interesse por vlogs que ensinam maquiagem.

A própria Estee Lauder patrocina a youtuber Lilly Singh, que tem nove milhões de assinantes e se tornou o rosto da marca Smashbox.

O que antes parecia ser uma postagem inocente hoje representa um mercado de enorme potencial.

A estimativa é que o comércio global de cosméticos movimente 675 bilhões de dólares até 2020.

E você, já comprou alguma maquiagem para ficar bem nas selfies?

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