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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
É preciso malhar. Mas, dentre tantas as opções de atividades físicas, em qual investir o esforço para maximizar os benefícios? Estudo aponta qual o melhor exercício para mulheres.
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Pouco exercício já é o bastante – Nenhuma desculpa cola mais
Quando se fala em exercícios, os aeróbicos roubam toda a glória.
Correr, nadar, caminhar aceleradamente, tudo isso acelera o fluxo de sangue e a respiração.
Já o é treinamento de força, feito com pesos, é monótono.
Por isso, apenas 20% realizam atividades mínimas de fortalecimento muscular.
E são as mulheres, especialmente, que tendem a se afastar dele.
É o que afirma novo estudo do National Institute of Aging (Estados Unidos).
Ele esclarece que negligenciamos o que mais precisamos.
Para chegar a esta conclusão, foram analisados dados de 36 mil mulheres, entre 47 e 98 anos.
Elas responderam anualmente, de 2000 a 2014, sobre seus níveis de saúde e exercício.
Deste grupo, foram rastreadas quem teve doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2.
Como resultado, quem relatou qualquer treinamento de força foi mais propenso a ter um IMC menor.
E a ter padrões alimentares saudáveis e ser menos propenso a ser fumante.
Aquelas que disseram ter feito qualquer treino com pesos teve um risco de diabetes tipo 2 30% menor.
E um risco 17% menor de problemas cardiovasculares.
Apenas puxar ferro é recomendável?
É claro que o treino de força, combinado com o exercício aeróbico, foi ainda melhor.
Quem fez pelo menos 120 minutos/semana de aeróbicos e algum treino de força teve risco 65% menor de diabetes tipo 2.
De quanto peso ou qual frequência estamos falando, isso vai variar de caso a caso.
Mas o estudo sugere que ambos os tipos de exercício conferem benefícios únicos.
E que o treinamento de força tem algum “peso” científico na questão.
Ou seja, não deve ser negligenciado.
O estudo foi publicado no periódico Medicine & Science in Sports & Exercise.
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