O leite ficou mais nutritivo

A pasteurização nos livrou dos riscos. E também dos benefícios do leite cru. Agora, os cientistas resolveram a questão. Graças a uma maneira única de processar a bebida sem perder seus melhores nutrientes.

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Há evidências científicas crescentes dos benefícios do leite cru para a saúde.

Ele pode prevenir asma, eczema, alergias e infecções respiratórias em crianças.

Estimular o sistema imunológico em idosos.

E auxiliar na síntese muscular e na recuperação após o exercício.

Mas, infelizmente, também há desvantagens.

Afinal, o leite não pasteurizado pode abrigar bactérias perigosas como E. coli, Listeria e Salmonella.

Agora, uma empresa americana, a Tamarack Biotics, pode ter resolvido o problema.

Ela criou uma maneira única de processar o leite que retém as proteínas e outros compostos destruídos pela pasteurização.

Já não era sem tempo.

Afinal, a pasteurização foi criada por Louis Pasteur em 1862.

O novo método envolve um processo de duas etapas usando luz ultravioleta seguido de secagem lenta.

O resultado é um produto em pó, colocado em centrífuga, capaz de matar patógenos em apenas três graus Celsius.

Na pasteurização, o aquecimento é feito a 70º C.

A secagem lenta também ajuda a manter as proteínas originais do alimento.

Na verdade, 71% delas, contra apenas 8% do método tradicional.

Um estudo está sendo conduzido pela Universidade da Califórnia em Davis, onde o produto está sendo administrado a 50 voluntários.

Assim, dentro de seis meses será possível saber se suas qualidades correspondem.

A expectativa é que o “novo” leite, como o nome comercial TruActive, esteja disponível até o final de 2017.

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