O fim do glúten

As pessoas hoje em dia estão tão obcecadas em policiar a presença do glúten nos alimentos que um artista gráfico francês criou uma galeria virtual onde obras de arte e imagens pop têm o elemento banido.

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Você provavelmente conhece a cena acima, do filme A Dama e o Vagabundo, com um prato de macarrão no meio.

Então, o que aconteceu?

Paranoia é o que aconteceu.

Isso porque há quem procure evitar a substância sem ao menos saber do que se trata.

Glúten é uma proteína presente no trigo e produtos feitos com ele, como pães e cerveja.

O fato é que nosso organismo não consegue quebrá-la.

Por este motivo, as moléculas do glúten podem chegar à corrente sanguínea, causando inflamações.

Há quem sinta enorme mal-estar com este processo, o que é chamado de doença celíaca.

Mas, mesmo sem apresentar a intolerância natural ao ingrediente, muitas pessoas sentem-se melhor ao eliminar o glúten do cardápio.

Sem a consulta a um médico, a maioria rende-se a uma ignorância que só faz alimentar um mito urbano.

O que nos faz imaginar como o mundo seria diferente se o glúten não existisse.

Este pensamento inspirou o artista gráfico francês Arthur Coulet a criar o Gluten Free Museum.

Trata-se de uma galeria virtual onde podemos ver imagens de pinturas, filmes e desenhos animados com e sem glúten.

Esta provocação nos faz enxergar o exagero que a questão está sendo encarada.

Ainda bem que alguns têm humor para nos expor a este comportamento.

Confira a seguir algumas das imagens criadas por Arthur.

Walt Disney

Vincent van Gogh

Jean-François Millet

Matt Groening

Paul Cézanne

Édouard Manet

Quentin Tarantino

Johannes Vermeer

Wayne Thiebaud

Tags: criatividade, Lucilia Diniz, sem farinha, sem glúten, tendência,