O exterminador dos problemas do futuro

o exterminador dos problemas do futuro

A cena parece ficção científica. Mas, o que poderia ser uma sequência da série Exterminador do Futuro é, na verdade, a primeira geração de “robôs para vestir”. O objetivo é ser usado por bombeiros e soldados. E também fazer quem não pode, andar de novo.

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Melhorar as habilidades motoras e tornar o ser humano mais eficiente.

Com este objetivo, o Laboratório de Biodesign da Universidade de Harvard acaba de fechar contrato com a Agência de Projetos Avançados de Defesa, órgão dos Estados Unidos que financia projetos que estudam como a tecnologia pode ser integrada à biologia.

A parceria visa viabilizar a produção em larga escala de um exoesqueleto robótico que previna e reduza lesões, e também elimine a fadiga entre soldados em combate. Testes com protótipos já garantem 20% a mais de força nas pernas.

Além do uso militar, são inúmeras as aplicações civis que se vislumbram. Entre elas, sua utilização por bombeiros e profisisonais de resgate; pacientes em fisioterapia e idosos com restrição de movimentos são algumas. A esperança é permitir que pessoas paralizadas voltem a andar.

Entre os materiais criados para o equipamento está um tecido inteligente, que tem em sua trama fibras sintéticas e sensores. A grande evolução, que aponta para a viabilidade de sua produção, foi a redução do peso total do aparelho, que hoje pesa seis quilos. A bateria atual permite movimentos por até quatro horas.

O projeto envolve profissionais de vários campos, como fisioterapeutas, engenheiros e designers – inclusive da empresa de materiais esportivos New Balance.

Embora falte muito para que a pesquisa se torne acessível, a participação da New Balance aponta a preocupação de o invento estar alinhado com as preferências do mercado consumidor.

Assista a seguir a um vídeo que apresenta esta incrível tecnologia.

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