O debate da panela

O debate da panela

Em protesto contra o desempenho da economia e política, acostumamos a bater panelas. Mas, e o debate sobre as próprias? Estudo mostra se estado dos utensílios influencia na qualidade de nossa alimentação.

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Panela velha é que faz comida boa.

E quanto à comida saudável?

Na hora de preparar aquela sua especialidade, você pega a panela de estimação e repara um pequeno ponto de ferrugem.

Duvido que a receita seja adiada.

Mas, afinal, alimentos preparados em contato com a ferrugem tornam-se tóxicos?

E sobre o tétano?

Já são três interrogações, dentre mais algumas que podemos levantar sobre a questão.

Sobre o tétano, infecção potencialmente fatal do sistema nervoso, trata-se de doença causada por bactérias, e não pela ferrugem em si.

E bactérias são mais frequentemente encontradas no ambiente exterior, não na sua cozinha.

Especialistas da Universidade de Illinois em Urbana-Champaign (Estados Unidos) concordam que um pouco de ferrugem em panelas não tem o poder de nos prejudicar.

Em entrevista à Fox News, o toxicologista James H. Woods (Universidade de Washington), declarou: “não tenho conhecimento de estudos que mostrem quaisquer problemas de saúde significativos associados à ingestão de alimentos preparados em panelas enferrujadas”.

“Mas, por que correr o risco?”, complementou.

Sendo assim, não vejo como discordar.

Além da costumeira higiene, é preciso atentar para o estado das panelas em que são preparadas nossas refeições.

A depender do material do qual são feitas, panelas podem liberar substâncias para os alimentos.

Se além desta ameaça somarem-se outras, as consequências podem roubar a atenção da comida que foi servida.

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