O cookie não compensa

Prefeitura de Nova York decide confiscar alimentos feitos com óleo de canabidiol, como sorvetes, cookies, cafés e muito mais. Porque seus efeitos de “alívio da dor e do estresse” não são comprovados.

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O óleo de canabidiol (conhecido como CBD) está em todo lugar.

Em todo lugar onde sua venda é regularizada, é claro, caso de alguns países e estados americanos.

Extraído da Cannabis sativa, a planta da maconha, não tem nada de entorpecente.

O que ele tem é poder antioxidante, anti-inflamatório e antibactericida.

E, alegadamente, um grande efeito relaxante.

Por isso, gotas de CBD são usadas para aliviar o estresse, a ansiedade e a depressão.

Há quem procure também alívio para artrite, náusea e insônia.

Logo, passou a ser usado como aditivo em inúmeros alimentos, sendo mais comum no café.

O problema é que nenhuma das alegações foram comprovadas pela FDA, o órgão regulador americano.

Na verdade, há apenas um produto de CBD aprovado: um medicamento para tratar tipos raros de convulsões, aprovado no ano passado.

Por isso, na cidade de Nova York, a moda foi suspensa pela lei.

Oficiais da saúde pública confiscaram o CBD de cafés em Manhattan.

Um dos 11 primeiros autuados foi o Fat Cat Kitchen, no East Village.

Ali, também foram apreendidos produtos contendo a substância, como cookies.

Possivelmente o aditivo retornará, quando os testes oficiais forem concluídos.

Até lá, a novidade segue como curiosidade, com um toque de ilegalidade.

Parece piada: cookies com CBD apreendidos