O adoçante perfeito

O adoçante perfeito

Criada pela natureza e longe dos laboratórios, ela adoça até 300 vezes mais que o próprio açúcar. Em busca da perfeição, faltava eliminar o retrogosto amargo deixado pela stévia. Ou melhor, faltava.

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Adoçantes são menos calóricos que o açúcar, mas a polêmica quanto ao seu uso é interminável.

Ainda que esta seja uma questão de gosto, o segredo é adotar a moderação.

Isso porque, quanto mais você puser, mais amargo o prato ou a bebida fica, diferentemente do açúcar tradicional.

Mas este retrogosto, um grande empecilho à sua maior adoção, parece ter sido solucionado.

Ao menos em relação ao mais “natural” da turma.

Pesquisadores da Universidade de Cornell (Estados Unidos) divulgaram ter descoberto uma maneira de suplantar uma das grandes desvantagens stévia – seu sabor amargo.

O experimento eliminou o componente que ativa dois receptores do sabor amargo na língua humana.

E o fez sem utilizar elementos químicos, ao criar um “atalho” para o rebaudiosídeo A, um dos muitos glicosídeos de esteviol presente nas folhas de stévia.

Desta forma, a intervenção fortalece ainda mais o diferencial desta opção ao açúcar.

A Coca-Cola já utiliza o adoçante natural em sua versão chamada Life.

Agora, com a aplicação industrial da stévia “melhorada”, seu uso comercial deve se intensificar.

É claro que o consumo de qualquer adoçante deve ser feito com critério, e estou apenas citando um estudo.

A questão é delicada, e envolve estudos científicos inconclusos, divergentes e até mal-intencionados.

Bem como interpretações apressadas de quem se irrita não com a notícia, mas com o portador da mensagem.

Nessa caso, não há adoçante que dê jeito no amargor das pessoas.

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