Nem tão pouco

Nem tanto, ok. Mas, nem tão pouco? Novo estudo revela que pouca ingestão de sódio pode ser tão ruim quanto níveis altos do nutriente. A polêmica está lançada.

Leia mais:

Honestidade no cardápio – Como é feito o hambúrger do McDonald’s?
Seu passado a condena – A inconveniente persistência do fast food

Dietas muito “salgadas” são associadas a pressão arterial mais alta.

E maior número de acidentes vasculares cerebrais.

Ou seja, controlar com rigor o sal na alimentação faz bem.

Em termos, segundo controverso estudo da Universidade McMaster (Canadá).

Os cientistas afirmam que, sim, a baixa ingestão de sódio reduz a pressão arterial.

Só que, em níveis muito baixos, pode ter outros efeitos.

Incluindo elevações de hormônios associados a um aumento no risco de doenças cardiovasculares e óbitos.

Na pesquisa, foram acompanhadas as dietas de 95.767 participantes, em 18 países.

A receptividade do trabalho causou polêmica.

Afinal, sugere que não vale a pena diminuir a ingestão de sódio.

Mas é improvável que o aumento do risco cardiovascular observado naqueles com menor consumo de sódio seja uma relação causal.

Nenhum estudo anterior explica esta observação.

Portanto, o mais seguro é ingerir menos de menos de 2 gramas de sódio por dia, sendo esse o valor máximo.

A recomendação é da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Sempre lembrando que uma dieta equilibrada proporciona o nutriente de forma mais saudável.

Uma descoberta do estudo, entretanto, parece se salvar.

Entre os participantes que estavam comendo mais potássio, os eventos cardiovasculares diminuíram.

O potássio é abundante em frutas, nozes e vegetais.

Não é que um caqui vá neutralizar um miojo.

Este efeito protetor não ficou claro, devendo ser alvo de mais pesquisas.

O estudo foi publicado na revista científica The Lancet.

Tags: , , ,