Não é mamãe

Não é mamãe

A tecnologia mudou definitivamente nossas vidas. Em muitos aspectos, para melhor. Em outros, cabe reavaliar. Segundo pesquisa, hoje a primeira palavra pronunciada por 10% das crianças é “tablet”.

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Temos observado que, com os computadores, as crianças estão reinventando o que conhecemos por aprendizado. Talvez, cedo demais.

Em uma pesquisa conduzida em Londres, e citada pelo jornal Daily Mail, enquanto 81% dos pais disseram que seus filhos quebraram o equipamento, um entre oito relatou observar atônito o desenvolvimento do vocabulário daqueles que conseguiram manusear os aparelhos.

Foram ouvidos 3.614 pais. Das respostas, conclui-se que o automóvel é o local onde há mais risco para acidentes (45%). 25% dos tablets manuseados por crianças tiveram que trocar suas telas, devido ao uso intensivo do aparelho. Entre os locais onde são mais utilizados estão a sala e a cozinha.

Quatro em cada 10 pais declararam permitir o uso de tablets por pelo menos uma hora por dia. Já 7% deles permitiram que este período fosse de até quatro horas. Embora a maioria das crianças esteja em idade escolar, em 12% dos casos elas têm até dois anos de idade.

Se acontece na Inglaterra, imagina-se que aconteça por aqui. Computadores e gadgets não são babás eletrônicas. Mas parece que até adultos se deixam hipnotizar pelo brilho azul das telinhas. Assim fica difícil saber quem vai ajudar quem a livrar-se desta dependência excessiva em um futuro próximo.

Não é mamãe

Gadgets não devem ser vistos como babá eletrônica

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