Minha melhor inimiga

Minha melhor inimiga

Qual o efeito da chamada “inveja boa”? Segundo pesquisa da Universidade de Colônia, na Alemanha, desejar a conquista de outros no pódio faz atletas correrem mais. Este mecanismo de motivação vale também para quem disputa na academia, nos parques ou na vida.

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A inveja será para sempre relacionada aos sete pecados capitais.

Mas já a sua versão “boa”, também chamada inveja dispocional, quando utilizada com um propósito, pode levar a melhores tempos na pista. E até na vida.

O estudo, feito pela Universidade de Colônia (Alemanha), foi publicado na revista Personality and Social Psychology Bulletin.

Antes da disputa da Maratona de Colônia, os voluntários da pesquisa, todos atletas, entre amadores e profissionais, tiveram que responder a um questionário.

O objetivo foi distinguir os dois tipos de inveja.

Uma é a benigna, na qual se busca ter o sucesso de quem se admira. A outra é a maligna, a que deseja que o sucesso desta pessoa simplesmente acabe.

Após o encerramento da prova, o resultado encontrado foi o de que corredores sob o efeito da inveja benigna tiveram melhores resultados na maratona. Aos outros, motivados pela inveja maligna, faltou comprometimento e perseverança.

Neste sentido, a constatação é a de que uma certa dose de inveja dispocional (que dá disposição) aumenta o esforço pessoal, motiva a conquista de um objetivo e foca nossa atenção no que é preciso.

No trajeto de uma longa e extenuante corrida, ou da situação que você julgar apta à comparação, isso se traduz em foco e fidelidade às metas estabelecidas.

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