Matemática da boa forma

matematica da boa forma

Já falamos da matemática negativa, onde queimar mais calorias que se consome leva à perda de peso. Entretanto, o processo pode ser lento e difícil de cumprir. Mas, segundo novo estudo, se levado ao extremo, funciona. E o resultado dura muitos meses.

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Um novo estudo, publicado no Diário Escandinavo de Medicina e Ciência do Esporte, aponta que uma mínima ingestão de calorias, combinada à prática de exercícios intensos por quatro dias, garante significativa redução da cintura – e o resultado dura por vários meses.

A pesquisa, feita em conjunto pela Mid Sweden University (Suécia) e a Universidade de Las Palmas (Ilhas Canárias, Espanha), acompanhou 15 homens com sobrepeso, que tiveram o consumo de calorias restrito a apenas 360 por dia. Ou seja, uma absurda redução de 1.800 calorias.

Se, por um lado, os voluntários tiveram menos alimentos, por outro tiveram muito exercício. No período do estudo, o dia começava com 45 minutos de malhação para braço e tórax. Em seguida, encaravam uma trilha de oito horas pelo campo, com uma pausa de 10 minutos a cada hora. Surpreendentemente, fora algumas bolhas e dores nos joelhos, a maioria encarou o esforço numa boa. E nenhum reclamou de fome.

Depois de quatro dias, o resultado foi o de que os participantes perderam cinco quilos, sendo mais da metade de gordura corporal. O restante foi de massa muscular.

O que impressionou os pesquisadores foi o fato de que os voluntários não ganharam de volta o que perderam, mesmo após o experimento. A expectativa era a de que, após tamanha abstinência, acumulassem algum peso pelo excesso que viesse da “vingança”. Entretanto, quando voltaram para acompanhamento, um mês após os quatro dias de estudo, a maioria registrou perda de mais um quilo de gordura. E, um ano após, ainda mantinham os cinco quilos a menos.

A explicação encontrada foi a de que estes homens abraçaram sua nova forma, tendo adotado novos hábitos após tamanha conquista.

É claro que o estudo foi extremado. Mas a notícia nos serve de parâmetro e inspiração. Afinal, gastar menos que se ganha só é bom em relação às calorias.

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