Lutando contra o peso com todo o gás

Lutando contra a obesidade com todo o gás

70% da população do México está acima do peso. Por isso, o governo do país luta contra a epidemia que ameaça milhões de pessoas. Uma das batalhas, contra os refrigerantes, está perto de ser ganha. Observando este exemplo, temos muito a aprender.

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Para podermos comparar, do outro lado da fronteira, nos Estados Unidos, o número é praticamente o mesmo, 68.5%.

Entre nós, de acordo com levantamento do Ministério da Saúde, 51% dos brasileiros estão acima do peso. Em 2006, percentual era de 43%. Só que pode ser mais. Isso porque a última pesquisa foi feita em 2012 – e por telefone.

O alerta está dado. Já sabemos que a obesidade, o sedentarismo e má alimentação são fatores de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas, para esta e as próximas gerações.

Para combater esta ameaça, o governo do México (a nação mais gorda do mundo segundo a ONU), proibiu a publicidade de refrigerantes e alimentos excessivamente calóricos na televisão e cinema. A proibição vale em horários determinados: de segunda a sexta, entre 14h30 e 19h30; e de 7h30 a 19h30 nos finais de semana. O prejuízo dos fabricantes é ainda maior, já que um imposto adicional de oito centavos por litro também passou a ser cobrado.

O motivo é que o México é o maior consumidor de refrigerante do mundo: em média, são 163 litros por pessoa/ano. Além disso, refrigerantes representam 25% do consumo de calorias por dia, principalmente entre a população mais pobre.

Por isso, o combate ao sobrepeso torna-se também uma luta cotra a desigualdade social. Trabalhar pela proibição sem garantir renda a quem não consegue consumir produtos de qualidade nutricional superior não conduz à reversão do quadro.

Quanto à minha opinião, tenho que fazer uma ressalva para os refrigerantes diet e zero calorias. Estes são aliados fortes das dietas de perda de peso. E você, o que pensa a respeito do assunto?

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