A longevidade é VIP
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Um novo patamar etário foi alcançado. E a um alto preço. Estudo revela como mais da metade das pessoas atualmente mais prósperas vai chegar aos 100 anos.
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A ideia de viver um século já foi confinada à ficção científica.
Mas aquele futuro já chegou.
Ao menos para as pessoas mais ricas do mundo.
É o que revela o estudo UBS Investor Watch, “The century club: The rising prospect of living ten decades”.
Em português, “O clube do século: A perspectiva crescente de viver dez décadas”.
O trabalho foi realizado pelo banco britânico UBS, entre dezembro de 2017 e abril de 2018.
A instituição monitorou o humor de mais de cinco mil pessoas.
Como requisito, todas tinham ao menos um milhão de dólares em investimentos.
368 deles tinham mais de 5 milhões de dólares.
O resultado apontou uma clara tendência.
91% estavam ajustando hábitos de consumo e investimentos de longo prazo para financiar a longevidade.
“A ideia de viver até os 100 anos teria parecido absurda até recentemente”.
A declaração é de Nick Tucker, gerente no segmento de alta renda do banco.
“Agora, está destinada a se tornar comum”.
Ele ressalta como membros do Century Club precisam planejar uma aposentadoria de 30 ou 40 anos.
Isso significava criar e proteger o patrimônio em todos os ciclos do mercado durante esse período.
E decidir como compartilhar seu dinheiro de maneira mais eficaz com os descendentes.
Neste tópico específico, quem vive mais há de passar um legado menor para os sucessores.
O fato preocupou 35% dos entrevistados.
Enquanto 62% disseram que planejam doar mais de sua riqueza enquanto estiverem vivos.
Desta forma, a longevidade muda toda a questão da herança.
Quando os mais ricos enfim se vão, seus filhos provavelmente terão 40, 50 ou 60 anos.
Nesta fase da vida, a riqueza pode não ser tão útil como quando eram mais jovens.
Isso está fazendo a herança ser compartilhada antecipadamente.
Ou até sendo destinada aos netos.
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