Longevidade à força

Agora vai? Exército americano começa a testar pílula anti-envelhecimento que pode retardar a neurodegeneração.

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A missão deixou de ser impossível?

Os militares americanos estão testando uma nova pílula “anti-envelhecimento” que poderia inibir ou reduzir os efeitos do tempo.

Na verdade, o fármaco seria um nutracêutico, produto derivado de alimentos que contém benefícios para a saúde ou medicinais, além dos nutrientes e minerais que fornece.

Desenvolvida pelo Comando de Operações Especiais (SOCOM), o objetivo do Pentágono é “melhorar o desempenho humano”.

Segundo o porta-voz da SOCOM, comandante da marinha Tim Hawkins, a pílula é baseada em uma “pequena molécula de desempenho humano”.

Trata-se do dinucleótido de nicotinamida e adenina+ (NAD +).

NAD + é uma coenzima, um composto não proteico necessário para o funcionamento de uma enzima.

Ele está envolvido no metabolismo e na produção de energia, principalmente na conversão de alimentos em energia que as células usam.

Estudos anteriores mostraram que aumentar os níveis de NAD + pode estender a vida de animais, relatou a Scientific American.

Além disso, pesquisas com animais descobriram que o aumento dos níveis de NAD + ajudou a rejuvenescer as mitocôndrias (a força motriz da célula) em ratos idosos.

Assim, o medicamento ajudaria a aumentar os níveis de um composto que pode diminuir a inflamação, desacelerar a neurodegeneração e rejuvenescer as células.

“Trata-se de aumentar a prontidão para a missão de nossas forças, melhorando as características de desempenho que normalmente diminuem com a idade”.

Para tornar a pílula uma realidade, os militares se uniram ao laboratório de biotecnologia Metro International Biochem.

A expectativa é de que se comecem os ensaios clínicos no próximo ano.

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