Limite da longevidade

2Você se cuida, come bem e malha todo dia em busca da longevidade. Mas, até onde este esforço vai te levar. Novo estudo revela que só poderemos chegar aos 150 anos.

Leia mais:

Chama acesa – A inspiração dos competidores que não se rendem nunca
Longevidade com qualidade – Ciência nos ensina a envelhecer melhor

Nutrição melhorada, saneamento e a aplicação da ciência médica têm sido fundamentais para aumentar nossa expectativa de vida.

Mas, em realidade, quanto poderemos viver?

Um estudo com inteligência artificial revela que os seres humanos podem soprar até 150 velas de aniversário, muito em breve.

Nele, especialistas em biologia e biofísica alimentaram um sistema de inteligência artificial com grandes quantidades de DNA e dados médicos de centenas de milhares de voluntários no Reino Unido e nos Estados Unidos.

Estes dados foram analisados ​​pela equipe da Gero, uma empresa de biotecnologia sediada em Cingapura.

E também pelo Roswell Park Comprehensive Cancer Center em Buffalo (Estados Unidos).

Como parte do estudo de big data, eles descobriram que havia dois parâmetros principais responsáveis ​​pela expectativa de vida humana, ambos abrangendo fatores de estilo de vida e como nosso corpo responde.

O primeiro fator é a nossa idade biológica, ligada ao estresse, estilo de vida e doença, e o segundo é a resiliência, refletindo a rapidez com que o primeiro fator volta ao normal.

Isso permitiu determinar que o tempo mais longo que um ser humano pode viver é 150 anos, quase o dobro da atual média de vida do Reino Unido, de 81 anos.

Poderia ser mais?

“À medida que envelhecemos, cada vez mais tempo é necessário para a recuperação após um distúrbio e, em média, passamos cada vez menos tempo perto do estado fisiológico ideal”.

A explicação é de um dos autores do estudo, Tim Pyrkov.

O número coloca uma meta.

Mas também nos mostra que mesmo a prevenção e o tratamento mais eficazes de doenças relacionadas à idade poderiam apenas melhorar a média, mas não a expectativa de vida máxima.

A menos que novas terapias anti-idade tenham sido desenvolvidas, é claro.

O estudo foi publicado na revista Nature Communications.

Tags: , ,