Junho não vai acabar tão cedo

Sabe quando você deseja que a festa nunca acabe? Este mês vai ser assim. Fenômeno astrológico acrescenta tempo a mais na última noite de junho, para você fazer o que quiser. Mas, seja rápido. Tudo não passa de um segundo.

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O alinhamento dos planetas nos faz crer que tudo no Universo é perfeito.

A verdade é um pouco diferente.

Para ser mais precisa, um segundo de diferença.

Isso se explica graças a um fenômeno natural, a rotação irregular do nosso planeta, que foge do controle dos relógios criados pelo homem.

A longo prazo, a Terra tem uma tendência a se desacelerar pela atração gravitacional entre a Lua e o Sol, responsável pelas marés.

A verdade é, apesar das dimensões astronômicas, nada de mais acontecerá.

Entretanto, os sistemas de navegação por satélite e a sincronização de redes de computadores precisam levar em conta esta alteração.

Por isso o problema, chamado de “segundo intercalado”, precisa ser resolvido.

Trata-se de conciliar duas escalas de tempo.

Uma delas é a medição do Tempo Universal (UT), com base na rotação da Terra e sua posição em relação às estrelas.

A outra é a do Tempo Atômico Internacional (TAI), definido por um sistema de relógios atômicos, criado em 1971.

A defasagem entre ambas escalas não pode ultrapassar um nível de 0,9 segundos. Sempre que isso acontece, um segundo suplementar deve ser adicionado.

Por este sistema, 26 segundos já foram adicionados ao relógio, desde 1972.

Não há muito o que fazer com este acréscimo, mas é bom saber que, se naturalmente nos atrasamos, a explicação está nas estrelas.

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